terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Verdade sobre as "inofensivas" Pulseiras de silicone



À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade,desde um abraço até ao sexo propriamente dito.Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custa apenas uns cêntimos em qualquer banca ao virar da esquina.
E antes fosse.Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico - preto, azul,vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado -mostra até que ponto os pupilos estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de arrebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o actofísico a que corresponde a cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado longínquo.As «pulseiras do sexo», que custam apenas um euro (um pacote com várias),têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.
·  A amarela é a melhor porque significa que só se tem de abraçar um rapaz.
·  A laranja significa uma “dentadinha de amor”.
·  A roxa já dá direito a um beijo com língua, explica uma menina de 12 anos ao jornal The Sun. Todavia, à medida que a paleta de cores avança, o nível de intimidade também é maior, se  um rapaz arrebentar uma pulseira
·cor-de-rosa, a menina tem de lhe mostrar o peito
·vermelha tem de lhe fazer uma lap dance 
·azul é sexo oral 
·As verdes são as dos chupões no pescoço.
As pulseiras mais ambicionadas são a preta e a dourada, significando a primeira ir até ao fim com um rapaz e a segunda todos os actos descritos anteriormente, do mais inocente ao mais impróprio para a idade. A douradas são muito raras, por isso se encontrares uma na loja, tens de obrigar a tua mãe a ir comprá-la!,explica.Símbolo de respeito.Como quase em tudo nestas idades, existe um estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é ostracizado e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado.
_”No meu grupo da escola, a líder - que serve de exemplo para todos - só usa pulseiras pretas e douradas.Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma menina também usa, eles gostam todos dela”, _ conta a criança de 12 anos.
Shannel Johnson, de 32 anos, descobriu através da filha, de oito, o significado das pulseiras e admitiu que nunca suspeitaria do código subjacente. Quando a filha Harleigh lhe disse que se alguma rebentasse, tinha de fazer um bebé com um rapaz, Shannel teve uma conversa com a filha, chamando-a à realidade.Esta mãe, preocupada, começou a pesquisar na Internet e descobriu sites onde se vendiam as pulseiras, grupos no Facebook e fóruns de menores a discutir quem usava que cores. Enquanto alguns pais já confiscaram as pulseiras, muitos continuam na ignorância do significado destes acessórios aparentemente da moda.

Pulseiras no Brasil

Um modismo inocente apenas à primeira vista se espalhou em escolas do ensino fundamental de Curitiba e está fazendo com que direções de colégios tomem atitudes de orientação. São as pulseiras finas, coloridas e de silicone, que começaram a aparecer nos braços de pré-adolescentes e adolescentes. As pulseiras são encontradas em camelôs, barracas de porta de escolas e até mesmo em lanchonetes e docerias. Cada conjunto com 20 pulseiras custa R$ 2,50 em média. Elas são chamadas pelos vendedores de “pulseira da malhação”. O nome pode ser referência à gíria para beijo, ou à novela dirigida para o público adolescente que faz sucesso com a garotada. Mas também são conhecidas como “pulseira do sexo” e “pulseira da amizade”.Pais de outras capitais de estado já haviam percebido a moda, como em São Paulo e em Vitória, no Espírito Santo. Nas escolas de Curitiba, a pulseira começou a aparecer há dez dias, de acordo com as direções de colégios, nos braços de estudantes a partir de 10 anos de idade até de adolescentes de 15 anos.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as pulseiras viraram febre entre crianças, adolescentes e jovens e é comum andarmos nas ruas e vermos elas com o braço quase todo coberto pelas pulseiras.
Especialistas em estudos sobre o comportamento humano, defendem a tese que um grupo de pessoas com comportamento pedófilo e com mentes doentias, movidos por uma força espiritual maligna, podem ter iniciado esse processo que de uma maneira sutil está alcançando todo o mundo.
“_ A Preocupação maior, deve ser com a sociedade de amanhã, existe uma forte corrente no mundo fazendo com que os jovens vivam o liberalismo,um mundo sem regras onde tudo se pode e isso acontecendo, os jovens, crianças e adolescentes de hoje se não forem ensinados a viver uma vida de equilíbrio, vão futuramente formar uma sociedade sem padrão e a catástrofe pode ser grande. Aconselho aos pais a investirem mais tempo com seus filhos, conquistando a cada dia a confiança, a amizade e o respeito, fazendo a criança ou adolescente entender que o que o pai faz é visando o melhor para o filho. Somente dessa forma voce conseguirá proteger seus filhos dessas “modinhas” malignas que são lançadas a cada dia na sociedade em que vivemos. O Segredo é amor e investir tempo com o filho. Ensiná-lo a ser um formador de opinião, um questionador, e não um ser humano manipulável que é levado por qualuqer tipo de comportamento que é lançado seja por artistas,cantores,atores ou por um grupo de pessoas mal intencionadas.” _ Declarou o Psicólogo Marcelo Fernandes que tem um trabalho voltado para crianças, jovesn e adolescentes de comunidades carentes no Rio de Janeiro

Diálogo antes de proibição

A psicóloga Fernanda Gorosito, da clínica Criança em Foco, diz que os pais não devem agir de forma apressada se perceberem que seus filhos compraram ou ganharam as pulseiras. “A proibição vai causar maior curiosidade. Para as crianças, não passa de uma brincadeira, elas não entendem a conotação do ato. Os pais precisam conversar para explicar que isso pode ser um ato de desrespeito com o próprio corpo”, diz a psicóloga. Ela explica que a partir dos 8 anos as crianças começam a diferenciar o masculino do feminino e a mostrar sentimento pelos colegas. Por isso alguns chamam um amigo de namorado, ou namorada, sem sequer trocar um beijo. “O namoro nessa idade consiste em tomar o lanche juntos, por exemplo. Eles estão desenvolvendo o gostar, o diferenciar os sexos. Mas ainda não têm noção do que é desejo sexual, o que vão desenvolver somente na adolescência”, diz a psicóloga. Ela reafirma, no entanto, que mesmo para adolescentes essa orientação sobre respeito ao corpo deve partir dos pais, que com calma precisam estabelecer os limites, deter-
minado com diálogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário